Fera Ferida
E nessa noite obscura
Me pego a poetar
Sobre forte dores em meu peito
E em meu barco velejar
No clarão da lua um punhal eu traço
Pro no seu coração deixar um laço
Onde dores eterna sentirá
Fazer a maldade, e o que me faz bem
Depois de você ter sido refém
Me entrelaçado em tuas teias
Agora rancarei sangue de tuas veias
Tomarei-o como mel,
Porque minha vingança a você será amarga como féu,
Pra sete palmos abaixo eu o levarei
E dor alguma sentirei
Pois a minha missão estará cumprida
Matarei aqui a fera que nunca foi ferida.