Impermeável

Deixa a chuva molhar

E tudo devaneio mesmo

Quando tudo e chuva

Lava quando eu sangro

A flor se fecha

Antes de comê-la

Esconde seu nome

Revela um segredo de uma abelha

Onde estará está felicidade revessa?

Quando eu danço um tango

Com a solidão sem tanga

Da mágoa brota pus

Mazela que se abre

Como um sabre afiado

Abre passagem

Corta uma mecha

Do seu cabelo

Quase desfeito pelo vento

Apaga a vela

Abre uma brecha

Em meu joelho

Singelo elo

Compõe um ambiente aconchegante

Um quarto de quartzo

À parte para amar-te.

Ednei Pereira Rodrigues
Enviado por Ednei Pereira Rodrigues em 19/11/2014
Código do texto: T5040850
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