Xaruto dos vermes

Como sândalo enzimático queima

Arde a garganta alargando a sepultura

Resseca até os lábios da poesia

Deflagra; escurece; desconecta-se na conjuntura!

A fumaça sobe pelo rubro funil

Inflamando os pulmões ardilosos

Os dedos que o seguram estão cálidos

Áridos corações maldosos!

A carcaça em riste apruma-se

Mais o teor da vida enlanguescido estar

A pele apenas encobre os ossos

Colossos; reformadores popular!

Perdeu-se o olhar cêntrico

Na aura de um trago incerto

Encheu-se os porões de armadilhas

Nas matilhas enluaradas do deserto!

SantosRine
Enviado por SantosRine em 18/11/2014
Código do texto: T5039635
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