Xaruto dos vermes
Como sândalo enzimático queima
Arde a garganta alargando a sepultura
Resseca até os lábios da poesia
Deflagra; escurece; desconecta-se na conjuntura!
A fumaça sobe pelo rubro funil
Inflamando os pulmões ardilosos
Os dedos que o seguram estão cálidos
Áridos corações maldosos!
A carcaça em riste apruma-se
Mais o teor da vida enlanguescido estar
A pele apenas encobre os ossos
Colossos; reformadores popular!
Perdeu-se o olhar cêntrico
Na aura de um trago incerto
Encheu-se os porões de armadilhas
Nas matilhas enluaradas do deserto!