" SOU TUDO, SOU NADA "
Fartura na mesa,
Aranha na teia,
Canto de sereia,
Sou um pouco de tudo,
A boca cheia,
O silêncio do mudo.
Sou mãos calejadas,
Sou rio que corre,
Sou água parada,
Com sede de chuva,
Sou a mão e a luva,
Sou terra rachada.
Entretando ou contudo,
Se a história é inédita ou já foi contada,
Entre a lógica e o absurdo,
Michelangelo ou Miguel de Cervantes,
É irrelevante,
Sou tudo, sou nada.
Fartura na mesa,
Aranha na teia,
Canto de sereia,
Sou um pouco de tudo,
A boca cheia,
O silêncio do mudo.
Sou mãos calejadas,
Sou rio que corre,
Sou água parada,
Com sede de chuva,
Sou a mão e a luva,
Sou terra rachada.
Entretando ou contudo,
Se a história é inédita ou já foi contada,
Entre a lógica e o absurdo,
Michelangelo ou Miguel de Cervantes,
É irrelevante,
Sou tudo, sou nada.