MIL COISAS AO MESMO TEMPO

Já desisti de tentar dormir,

e sonhar aquele velho sonho que eu tenho de você.

E não queira mais, e eu estarei tão salvo quanto somente,

estarei abalado, e ainda mais doente.

E tão leviano e irreverente.

Meu amor é absoluto, e tudo o que é nosso,

é só de repente a metade do que eu imagino.

E esta noite eu não estarei só, e não queira mais.

Pois o amanhã não é de ninguém, e não me pergunte o porquê.

É como se tentasse-mos viver pela aparente falta de carinho.

E me diga que você não estará com um outro,

pois não quero ouvir, e só quero me deitar.

É tão estranho, e como sempre eu sei,

se tudo é tão confuso

por que você quer continuar,

a viver tão doente e a beira dessa corda bamba.

É minha mente e meu corpo não se governam juntos.

Eles vivem como eu e você, e se acabam se deixando.

E se você sabe bem, de vez em quando gosto de esquecer,

que nunca quis nada, se não pudesse merecer.

Mais teu amor.