Tornando-se pesado

Agora aturdido diante da cruel lógica

Olho para mim de fora e me percebo tocando a alma,

E ela chora.

E este choro se transforma em sangue e este sangue em vinho.

Fazendo-me crer que, não há quem esteja livre do pecado.

Mesmo porque não é fácil seguir aquilo em que se acredita.

Alguns egos aos poucos vão deixando de lado seus prazeres e divertimentos,

Pela obrigação.

A corromper e se corromper, a indiferença e a vaidade são o que separa os egos.

Existem cegos seguindo cegos e tolos formando opiniões, porém, às vezes podemos ser fortes.

A liberdade é uma coisa improvável e complexa e a felicidade se resume a um sincero sorriso.

Hoje não e mais conveniente á alegoria da caverna, mesmo porque cada um já vive em sua própria.

Sendo assim seja bem vindo a minha;

Ser individuo não é necessariamente ser individualista.

A necessidade só é funcional com interesse.

Neste universo um é tão importante quanto o outro.

Quando falamos ou fazemos coisas que sejam favoráveis á gente,

Não estamos errados, porém me parece que cultuamos um vazio no destino, que tenta nos prover.

Assim diferenciando-se como se a própria importância fosse maior.

Más o pior é que porquanto nesta realidade somos condicionados a isto,

Somos instruídos assim, dentro e fora das salas, desde outrora, como que de olhos vendados a apontar o dedo enquanto a vida segue.

Enquanto isso as coisas também podem ser bem racionais,

Assim como dois e dois são quatro e cada passo que damos faz mover o ar.

Se, preferes deixar de participar daquilo que acredita e gosta, por causa da vaidade e isto o faz sorrir, que tenha leveza e paz.

No geral, partindo desta premissa eu penso:

A síntese disso tudo que nos rodeia, são meros fragmentos de vaidade,

E aos poucos se tornando um liame.

Lucas Mirati

L.C.

Lucas Mirati
Enviado por Lucas Mirati em 23/10/2014
Reeditado em 07/11/2014
Código do texto: T5009625
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