Tornando-se pesado
Agora aturdido diante da cruel lógica
Olho para mim de fora e me percebo tocando a alma,
E ela chora.
E este choro se transforma em sangue e este sangue em vinho.
Fazendo-me crer que, não há quem esteja livre do pecado.
Mesmo porque não é fácil seguir aquilo em que se acredita.
Alguns egos aos poucos vão deixando de lado seus prazeres e divertimentos,
Pela obrigação.
A corromper e se corromper, a indiferença e a vaidade são o que separa os egos.
Existem cegos seguindo cegos e tolos formando opiniões, porém, às vezes podemos ser fortes.
A liberdade é uma coisa improvável e complexa e a felicidade se resume a um sincero sorriso.
Hoje não e mais conveniente á alegoria da caverna, mesmo porque cada um já vive em sua própria.
Sendo assim seja bem vindo a minha;
Ser individuo não é necessariamente ser individualista.
A necessidade só é funcional com interesse.
Neste universo um é tão importante quanto o outro.
Quando falamos ou fazemos coisas que sejam favoráveis á gente,
Não estamos errados, porém me parece que cultuamos um vazio no destino, que tenta nos prover.
Assim diferenciando-se como se a própria importância fosse maior.
Más o pior é que porquanto nesta realidade somos condicionados a isto,
Somos instruídos assim, dentro e fora das salas, desde outrora, como que de olhos vendados a apontar o dedo enquanto a vida segue.
Enquanto isso as coisas também podem ser bem racionais,
Assim como dois e dois são quatro e cada passo que damos faz mover o ar.
Se, preferes deixar de participar daquilo que acredita e gosta, por causa da vaidade e isto o faz sorrir, que tenha leveza e paz.
No geral, partindo desta premissa eu penso:
A síntese disso tudo que nos rodeia, são meros fragmentos de vaidade,
E aos poucos se tornando um liame.
Lucas Mirati
L.C.