Os deuses de carne e osso
Vala comum,
em mesmo fosso,
com as humanos,
desconcebidos
de algum direito
por sobre a terra,
reclamam reinos...
Os seus poderes,
que eram mitos,
morreram às gritas,
de alguns trovões...
Hoje a desdita
ralando a sola,
exige esmola,
dos seus tostões.
Jogo de bola,
dados lançados,
a sorte é gado,
de algum curral...
Aposentados,
os anjos guias,
grande avaria,
chove dos céus.
Nó de caroço...
A carne é osso!
E desdentado
deus do cartel!