O desbravador
Era uma vez,
Um homem tentando,
Achar a felicidade,
Perdido em sonhos.
E ele lia historias,
Com finais felizes,
Mas não achava nenhum,
Mas ele caminhou...
Como teimoso ele foi,
Lendo historias...
Para encorajar,
Sempre em frente.
Sua imagem da verdade,
Era diferente,
Ele era inocente...
Acreditava no amor.
Então esse sonhador,
Percorreu o mundo,
Conheceu todas as raças,
Todos os costumes.
E viu que a felicidade,
É diferente,
Em cada parte do mundo,
E o amor, uma aventura.
Ele também viu falsas promessas,
Pessoas dizendo que amam por interesse,
Sonhos destruídos,
Por mentiras cruéis.
Ele queria ver o sol nascer,
E saber se é mágico,
Como nas historias,
Ou a lua fazer um clima romântico.
Tudo que ele viu,
Foi um dia comum,
Com pessoas comuns,
Mas ele não ficou triste.
Levante se e caminhe,
Veja as cores do mundo,
Admire o sorriso,
Da garçonete...
Ela é especial,
Por quê?
Ela gosta do nascer do sol,
Como nas historias que ele lia.
Aonde ele vai,
Ninguém sabe,
Esta conhecendo o melhor,
Das pessoas...
E o pior,
Mas ele já leu bastante...
Sabe se virar sozinho,
Nesse mundo grande...
Ele leu algo sobre morte,
E viu pessoas tristes,
Por perderem seus entes queridos,
Viu que os livros não descreviam as tristezas deles...
Mas um velho disse,
Que esse era o sentido da vida,
Nascer, crescer, amar, envelhecer e morrer,
Disse que era assim para todos.
Então ele pode entender,
Porque as pessoas amavam tanto,
Como se não ouve se amanha...
Ainda faltava um capitulo,
A solidão,
Então ele caminho sozinho,
Sem destino...
E pode sentir,
Como é ficar sozinho,
É triste e sombrio,
E um dia ele,
Aprendeu a falar sozinho,
Perguntar e responder...
Viu como sentia falta de outras pessoas,
E viu o escuro se aproximar dele,
Pode ver as mil faces do escuro,
E o perfume da dama...
Mas para o azar dela,
Ele estava só de passagem.
Elogiou sua beleza,
E seguiu seu caminho...
Ela o aplaudiu,
E desejou boa sorte,
Ele foi um dos poucos,
Que fizeram,
Ela sorrir...
Sua caminhada estava acabando,
Conheceu o ódio,
E quis destruir o mundo,
Como um velho amigo quis um dia,
Hoje morto afogado em seu próprio ódio.
Então ele entendeu a crueldade,
E não gostou...
Viu a ganância,
Acabar com pessoas boas.
Viu que fortuna,
Não cura um coração triste...
E uma alma perdida no escuro,
Volta maldosa...
Sua viagem foi um sucesso,
Aprendeu sobre amor de pai e mãe,
Ver os filhos crescerem,
Aceitar a velhice,
Ver a família crescer,
E morrer satisfeito...
Lembrar que sentimentos,
Podem ti levar a muitos lugares diferentes,
Então ele foi embora,
Ninguém sabe para onde...
Mas aprendeu muito com a gente,
E saiu satisfeito,
E agradecido.
Cristiano Siqueira 18/10/14