Anônimo
No silêncio mais inculto
Teci das sobras um sonho
Um altar pra meu indulto
Ovelha perdida sem rebanho
Na linguagem dos ventos
Cantei a solidão dos versos
Chorei, também ri por momentos
E das brumas singrei ventos reversos
Abri as veias, reguei um vale,
nasceram rubras rosas febris,
perfumes, cores,asas, e há quem fale
que ali gorjeiam aves gentis
Mas de mim nada direi
Anônima do amor vivi
talvez, quem sabe...Vivi ou sonhei ?
No silêncio mais inculto
Teci das sobras um sonho
Um altar pra meu indulto
Ovelha perdida sem rebanho
Na linguagem dos ventos
Cantei a solidão dos versos
Chorei, também ri por momentos
E das brumas singrei ventos reversos
Abri as veias, reguei um vale,
nasceram rubras rosas febris,
perfumes, cores,asas, e há quem fale
que ali gorjeiam aves gentis
Mas de mim nada direi
Anônima do amor vivi
talvez, quem sabe...Vivi ou sonhei ?