ACALANTADO...
Pelo o olho mágico, vejo o corredor,
Volto a esperar tuas batidas,
Mil silêncios foi o que me retornou,
E a rosa no vaso já não espira amor,
Meu coração já respira tua ausência,
Minha demência, em citar teu nome em vão.
A luz da lua refletida no meu teto,
Pelas poças na rua e nas lágrimas de dor.
Agora, essa força em meus olhos,
A causar uma mistura de sono e sonho,
No céu já tão bisonho, uma estrela me sorri,
E me diz: “Vá! Descanse, tenho que ir”.
A varanda, meu refúgio, escancarada,
Deixa entrar a fria brisa do mar... Do mar,
Que parece me enviar música de dormir,
E, quando para, em sussurros me diz:
“Vá! Descanse, tenho que ir”.
... Dormi....