NAUFRÁGIO
Um barco vazio contra o peito
E uma maré embrenhada na dor
O meu sentir mais azul que um azul céu
Abraçado às asas dum açor
Um eco que rasga vestes de esperança
E uma nuvem que venda o longe do amanhã
A chuva perene que se guarda junto ao pleito
No silêncio do manto negro do vulcão
mariamar