Galeria Retrô

Ao longe se sente a voz da arte,

o caminho são todo vozes levantadas

feito brasas em contorno de obra.

Tragos e o grande final são

acompanhados de um leve crepitar,

as peles ganham vibração e tocam,

aos sentidos se somam novamente,

cor e cheiro são seu éter.

Seu sangue irriga e traz

a ideia da profundeza da terra.

Antes de sair da unidade

o desapego é a menor energia,

o horizonte uma seleta de auroras

cercada de espelhos convexos,

o reflexo a substância do ser.

O eco são adornos de rocha

locupletando eus-líricos hermafroditas

para honrar os tons superiores,

um dia que fosse por origem.

Fica fácil seguir os tempos

das colunas vis da engrenagem viciando

a partir das lascas que restam.

07/09

Pepper
Enviado por Pepper em 08/09/2014
Reeditado em 27/10/2014
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