BABILÔNIA

Por muito tempo está sentada acima das águas,

De beleza incomparável, bela prostituta que me odeia!

Já em companhia do animal de estimação que te rodeia,

Enganando os de bolsos avantajados com tuas palavras!

O teu favorito sempre será este pérfido bicho,

Assim como as joias: pérolas; ouro; diamantes e prata...

Sete frontes ele almeja com dez chifres cilíndricos,

Para os reis submissos circundarem a omoplata!

Sempre à se embriagar com as tolices dos homens

Que se admiram, se maravilham ao observar tua luxuria,

Oh! Pobre crianção subjugada à beleza!

No fim, ei de ver, a tua imensa desgraça!

Pois, o mesmo animal que tu tanto adora,

Atiçará dez feras à consumirem tua carne,

Porque o ódio que terão contra tua bela face

Será tão voraz que te queimarão como uma tocha!

E a estória fará do episódio descrito uma comparação

De como deveremos andar sem se envolver contigo,

Porquanto do orgulho faz ferramenta de obrigação:

- Nunca havemos de estar com mulher de MISTÉRIO!