Trapézio
Me joga na boca desse povo como o cálice da vida,
como o pão da fome, como o riso do palhaço,
como a esperança de uma criança,
como a incerteza do malabarista.
Na fragilidade da noite,
o tempo silencia e as portas se fecham.
As bocas se estancam diante do cenário caótico,
nem o palhaço me ampara com o seu riso de amor,
a colombina sai de mansinho rumo ao camarim...