Estou a exatos vinte e um graus do horizonte
Vejo pássaros voando e planando
nas ondas de calor do vento.
Entendo sua liberdade em voar
sem destino ou simplesmente
a procura de comida.
Estou a um metro e oitenta centímetros do chão
Mas ainda posso sentir minhas raízes,
sentir meus outonos
repletos de folhas adormecidas
cumprindo
a promessa da renovação cíclica.
Entendo o inverno definitivo.
Que congela as águas e as mentes.
Meus sentimentos são tão exatos
como um dodecaedro
com muitas faces, muitos ângulos
multiplicado por doze.
Em cabala significa que "todos somos um".
E que é o número do justo equilíbrio,
é o sacrifício no tarô
e serve para mensurar corpos celestes,
para formar a escala musical,
Um número amado pelos alquimistas.
Um perfeito múltiplo de três.
Vibramos em circunferências perfeitas
e concêntricas.
Auras e órbitas vivas num mesmo planeta.
A interseção trigonométrica tangencia
a sobrevivência do mais forte.
E deixa inscrições remotas
nos murais midiáticos
que informa: a selvageria continua.
Poemas flutuam ignorando a física,
a aceleração gravitacional.
Reverberam além o alcance racional.
Nutrem-se de química expansiva
e conhece a matemátia progressão ao infinito.
A rima e a fonética seduzem.
A métrica e ortoépia dançam em volta do fogo.
Onde se queimam..os pedidos impossíveis,
o mendigo maltrapilho de nossa carência e,
a superstição boba
de não olhar para trás...
Esta é a poesia científica.
Feita em dígitos contabilizados.
Em linhas torpes.
Expostas na bandeja da vida.
Ou em bandeja do cd.
Pintada, vestida e reverenciada
em números, equações e
em verdades e mentiras.
A poesia científica não é bela.
É uma substância sem adjetivo.
É a sinastria caótica de
palavras sorvidas
pelo ralo da mente
em convulsão.
Vejo pássaros voando e planando
nas ondas de calor do vento.
Entendo sua liberdade em voar
sem destino ou simplesmente
a procura de comida.
Estou a um metro e oitenta centímetros do chão
Mas ainda posso sentir minhas raízes,
sentir meus outonos
repletos de folhas adormecidas
cumprindo
a promessa da renovação cíclica.
Entendo o inverno definitivo.
Que congela as águas e as mentes.
Meus sentimentos são tão exatos
como um dodecaedro
com muitas faces, muitos ângulos
multiplicado por doze.
Em cabala significa que "todos somos um".
E que é o número do justo equilíbrio,
é o sacrifício no tarô
e serve para mensurar corpos celestes,
para formar a escala musical,
Um número amado pelos alquimistas.
Um perfeito múltiplo de três.
Vibramos em circunferências perfeitas
e concêntricas.
Auras e órbitas vivas num mesmo planeta.
A interseção trigonométrica tangencia
a sobrevivência do mais forte.
E deixa inscrições remotas
nos murais midiáticos
que informa: a selvageria continua.
Poemas flutuam ignorando a física,
a aceleração gravitacional.
Reverberam além o alcance racional.
Nutrem-se de química expansiva
e conhece a matemátia progressão ao infinito.
A rima e a fonética seduzem.
A métrica e ortoépia dançam em volta do fogo.
Onde se queimam..os pedidos impossíveis,
o mendigo maltrapilho de nossa carência e,
a superstição boba
de não olhar para trás...
Esta é a poesia científica.
Feita em dígitos contabilizados.
Em linhas torpes.
Expostas na bandeja da vida.
Ou em bandeja do cd.
Pintada, vestida e reverenciada
em números, equações e
em verdades e mentiras.
A poesia científica não é bela.
É uma substância sem adjetivo.
É a sinastria caótica de
palavras sorvidas
pelo ralo da mente
em convulsão.