ESTUPRO
Sou uma fagulha de vento
e abro tantas portas
se não as tenho
violo-as
As quebro minando
com minhas rajadas incisivas
se não as possuo
violento-as
As fragmento solapando
nessas horas de tormentas
se não as apreendo
infrinjo-as
Ah!
Essas portas!
Me travam!
Me prendem!
Me estupram!