Vislumbro o céu e almejo alcançar as alturas; furor da imaginação...
Estarei tendo uma ambição que não me deixa ter os pés no chão?
No alto, as estrelas brilham; no além, os meus sonhos se empilham...
Pensa que não sei? É lá que está o teu olhar; inflamo, só de pensar!
Estou no solo, mas os meus olhos tecem asas longas; asas da coragem...
Vou aonde ninguém foi e faço de mim uma ave rebelde; louca viagem!
Às vezes, às águas do mar lavam o meu desejo eterno de te encontrar...
A cada voo crio novas formas de peitar o vento que quer me derrubar!
Muitos dizem: - Não vá, não vá! Seduzindo assim, logo vai se magoar!
Como vou empalidecer esta incandescência que mora dentro de mim?
Herdei asas encorpadas, e desdenho que posso ir ao encontro do fim...
De braços abertos enceno uma explosão, e por dentro arde o coração!
Sou um ser veloz com uma única intenção, auferir o sol da minha razão...
Um sonho que é inalcançável; a direção almejada pode ser a destruição!
Ao sentir a liberdade me elegendo, olvido o astro aceso que se aproxima...
A realidade dissolve as minhas asas; a extinção da fantasia é a minha sina!
Quem sabe enfrentando este calor, e assim, atravessar o flagelo da minha dor...
Seria uma nova história; o anjo não morreria; o alado se tornaria o vencedor!
Padeci várias vezes tentando alcançar o auge deste meu querer avassalador...
Sonho deixe que eu te venere, mesmo em brasa; arderei de amor na tua casa!
Janete Sales Dany
Todos direitos reservados
Obra protegida
Estarei tendo uma ambição que não me deixa ter os pés no chão?
No alto, as estrelas brilham; no além, os meus sonhos se empilham...
Pensa que não sei? É lá que está o teu olhar; inflamo, só de pensar!
Estou no solo, mas os meus olhos tecem asas longas; asas da coragem...
Vou aonde ninguém foi e faço de mim uma ave rebelde; louca viagem!
Às vezes, às águas do mar lavam o meu desejo eterno de te encontrar...
A cada voo crio novas formas de peitar o vento que quer me derrubar!
Muitos dizem: - Não vá, não vá! Seduzindo assim, logo vai se magoar!
Como vou empalidecer esta incandescência que mora dentro de mim?
Herdei asas encorpadas, e desdenho que posso ir ao encontro do fim...
De braços abertos enceno uma explosão, e por dentro arde o coração!
Sou um ser veloz com uma única intenção, auferir o sol da minha razão...
Um sonho que é inalcançável; a direção almejada pode ser a destruição!
Ao sentir a liberdade me elegendo, olvido o astro aceso que se aproxima...
A realidade dissolve as minhas asas; a extinção da fantasia é a minha sina!
Quem sabe enfrentando este calor, e assim, atravessar o flagelo da minha dor...
Seria uma nova história; o anjo não morreria; o alado se tornaria o vencedor!
Padeci várias vezes tentando alcançar o auge deste meu querer avassalador...
Sonho deixe que eu te venere, mesmo em brasa; arderei de amor na tua casa!
Janete Sales Dany
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