Osmose


Sempre a mesma dose!

No fundo do copo, o mais forte,
O que sobrou
Do absinto
Eles me servem.

Aprendo não por palavras,
Não pelas travas,
Mas por osmose,
Aos trancos,
Pelos barrancos
E arrancos
De quem me aponta
E de si mesmo
Foge.



 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 06/08/2014
Reeditado em 13/06/2017
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