ECOS DE UMA PROMESSA.

Que nada mais venha nos desvanecer, e que não se faça verter, pela carúncula lacrimal, e que tudo nos sopite na nossa pérgola corporal, pois eu já não sou mais um pedaço de papel amassado, e jogado sem inspiração, nesta disposição em que existe um amor, que é mais doce que as rosas em fertilização, e nas chamas da dúvida bem lá no fundo, onde infundo, sem me afastar como uma nuvem de fumaça no ar. Quero ver as cores que me façam sentir como uma borboleta, e me revir em esteta, em uma promessa que se fez ressoar.

Que se faça Sopitar as nuvens que tapulham a minha acepção, e sei que tu hás de dominar aquele vento que te alçou do chão. E agora com outras mãos a te acolitar, por causa da tua disposição, é como o travar da batalha do sol e da lua, entre a noite e o dia, e não segredar a poesia, ao melifluir em suas orações como melodia em gloria, toda essa tua historia que precisa se ascender, para que nada te faça girar dos refúgios da libertação, e que possa desvencilhar da tensão, como uma nuvem de pó a se mover com afluição.

Ouço no eco de uma promessa que te fiz, e na certeza que já não há dúvidas em minha mente, eu quero que você sinta em mim, a joliz dos lugares onde ninguém esteve, e coloque as mãos nas coisas que você não deve ter conhecido, como se o tempo dissecasse da mesma forma, o caminho mais difícil que você escolheu. Onde as gotas da chuva é medida em pigma, que te deixa acendrada, e nos contam uma historia em sua comemoração ilustrada, semeada nas sementes dos frutos nascidos, e que o teu corpo carrega em paradigma.

Volta a cantar a tua canção, sacode tua emoção, escreve sobre as injustiças de tudo que resta da humanidade, sacode tua adriça ao mundo todo que está encoberto, traz para dentro do sol, e faz desse sonho o melhor que já teve. E quando você estiver pronto e precisar, estará nas coisas que você necessitar, ver-se-á, e sentir-se-á sem que precise se afastar, em um disfarce pronto pela necessidade. Estas são coisas que é preciso aprender e a praticar, para que não se torne difícil de encontrar, a quem te vem amantar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 04/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4908851
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