TALISMÃ DE LUZ.
Muitas vezes eu me sinto como se estivesse profundamente em baixo de ondas rolantes, ou em um labirinto de pensamentos distantes, e continuamente pressinto me encravando em cavernas de um coral em fragmentos, o que me deixa meditar com um sentimento absinto. É quando vejo as nuvens imóveis em suspenso e as ondas quebrando sobre a areia, com o som dos ecos em cadeia, e o brilho de olhos que me encandeia.
Sou conduzido pela casualidade, em dois relances separados, que agora se encontram em frugalidade, e pelas janelas nos rochedos acostados, e já um tanto escavados, e que vem levemente fluindo dentro em asas de luz solar, e onde eu sou levado pela mão da terra para agitar, e lanço a candeia afora, tanto quanto o pó da areia que agora chora.
É como se eu chamasse você através do céu pela terra, mas quando qualquer coisa se agita no melhor que posso, e me ajuda a entender, é também acender uma acerra, e eu sou você, no que vejo que é nosso, aos embaixadores luminosos do amanhã, e nas escritas que eu endosso, e me aposso dos poderes de um poderoso talismã.