Desejos insanos

Abrem-se as janelas
De uma lembrança ressequida...
Exibindo toda uma reclusão.
Desejo de voar!
Pelas campinas
E mares
Num tempo inexistente
Que absolvo a lentidão da memória
É tempo de pensar
Resgatar o não vivido
Os desejos insanos
Corrompido o torpe anseio
Envolvidos num véu
Paradoxalmente inconsciente
Extinto na fumaça
Da sua ausência.
Enquanto bate o vento na janela
Anunciando a chuva
Que vem e lava
A saudade
Mais uma vez  me entrego ao devaneio
Para reviver
Aquele doce instante
E deixar a vida me levar...


 
Angeluar
Enviado por Angeluar em 27/07/2014
Reeditado em 27/07/2014
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