Destino dos Perpétuos
Com olhos cegos vejo apenas o futuro
Sem forma ou padrão
E também sem uma ou outra inspiração
Um ode a ordem e ao caos
Pois em seu jardim labiríntico os caminhos não são bons nem maus
Sem padrão
Um segundo no futuro
Apenas
Uma cadeia de decisão
Pode deixar tudo
Nulo
O presente jamais existiu
O futuro está a ser contemplado
Mas não pense que tudo é armado
São apenas os caminhos que escolheu
Somos todos seus reféns
Do jardim de imensa forma
Do livro de paginas brancas
Que só os cegos podem ler
Indubitável linha do existir
Inicio e Fim
O primeiro foi ele
A ultima vai ver seu fim
Mesmo que eu nunca entenda
É assim