A Flor Branca
Parecia ser a alma
De alguma princesa
Há muito morta.
Derramava-se toda
Sobre a verde folhagem
Junto à porta.
Seu meigo perfume
Era algo entre o velório
E as rosas.
Uma flor branca,
nasceu sem ser plantada,
Sem ser querida...
Mais uma discrepância,
Doce ironia
Da vida.