QUANDO TUDO É SILÊNCIO

Na dissolução do som

Quando tudo é silêncio

Sinto a fluidez do tempo

Os círculos do sublime

Desencadeando o exótico

Flutuando acima do crepúsculo

Onde todos são nefelibatas

Ou sob os labirintos das palavras

Onde há o prelúdio das palavras

E todos os enigmas do Zeitgeist

O monumento estático da imensidão

Que inebria todos os sentidos

Quando tudo é silêncio

No interregno das abstrações

Todo o preâmbulo do caos

Na muralha impenetrável do frugal

O âmago profuso do mimetismo

Obliterado pelo nonsense do real

E toda nossa iconoclasta imbecilidade

Sobre o risível sentido do som

Quando tudo é silêncio

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 22/07/2014
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