QUANDO TUDO É SILÊNCIO
Na dissolução do som
Quando tudo é silêncio
Sinto a fluidez do tempo
Os círculos do sublime
Desencadeando o exótico
Flutuando acima do crepúsculo
Onde todos são nefelibatas
Ou sob os labirintos das palavras
Onde há o prelúdio das palavras
E todos os enigmas do Zeitgeist
O monumento estático da imensidão
Que inebria todos os sentidos
Quando tudo é silêncio
No interregno das abstrações
Todo o preâmbulo do caos
Na muralha impenetrável do frugal
O âmago profuso do mimetismo
Obliterado pelo nonsense do real
E toda nossa iconoclasta imbecilidade
Sobre o risível sentido do som
Quando tudo é silêncio
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