Morte dos Perpétuos
Quando abro meus olhos eu vejo
Tudo aquilo que não é nada
Pois tudo tem seu fim
Até o tempo
Eu vivo
Mas não sei o quanto
A vida é uma doença venérea
Sem cura e de sintomas aleatórios
Sou seu amante mais fiel
Espero dia e noite por seu toque
A fim de vez mais uma vez
Quem estava olhando em meus olhos
No dia de meu nascimento
Pois eu sou o que não tem nada
O que oscila entre mundos
E jamais sabe mesmo onde possa estar
Oh amada minha, senhora da vida
Pena tantos não te conhecerem
Pois logo saberiam, e sim
Que não há vida
Sem o
Fim