Surrealista
O vento fresco bate em minha
janela, balança minha cortina e
saúda o meu rosto,
assim tão de mansinho me traz
a inspiração e com tanta emoção
bate mais forte o meu coração,
deito me no chão e fico em vão,
meu mundo não é real, apenas leal,
eu faço de todo mal sozinho ficar a nau,
que estranho e banal, é simples e surreal,
nem pra tanto eu sou o tal,
é véspera de outono, voltou o meu sono.