FLORES A BEIRA DA ESTRADA
Jogue suas flores a beira da estrada
corra atrás do redemoinho ,que lenvanta poeira em seu caminho
olhe para traz, veja minha escuridão ,veja oque é estar sozinho
folhas se espalham ao vento ao som do canarinho
passaros sigam sua jornada
enquanto sigo infinitamente a estrada
de poeira vermelha seguindo sua pegada
em direção ao ap que some entre o céu rotineiro das tardes de domingo
e na sua janela as flores brotam
lindas folhagens como os corações que se amam
na minha janela caem petalas e crescem os espinhos
de um coração quebrado ficou os restilhos
de um buraco no chão nasceu meu tumulo
me enterraram vivo a terra fresca aos pé me puzeram tristeza como rotulo
aquela cruz na estrada foi minha cova
e você sabia , sauas flores a beira do caminho foi minha prova
de nosso entardecer restou labaredas
de luzes ofuscantes de um raiar de sol
a se esconder atrás das montanhas de LÁ a B MÓL
daquela trilha sonora que escrevi ,
olhando a lua em seus olhos
pensando nos bares onde bebi
e no passado onde vivi
e em seu rosto que agora esqueci
os dias que vão passando não deixam duvidas
são como os vidros que caem aos pedaços
impossiveis de se montar , como um quebra cabeças
em um tabuleiro de um milhão de peças
areia caem de meus olhos
me assusto ao me ver em mais um sonho
a noite é longa , o dia é insano
mesmo acordado ainda te chamo
a luz da manhã queima meus olhos
me perdoe se te pareço muito estranho.
__leandro egidio