FLORES A BEIRA DA ESTRADA

Jogue suas flores a beira da estrada

corra atrás do redemoinho ,que lenvanta poeira em seu caminho

olhe para traz, veja minha escuridão ,veja oque é estar sozinho

folhas se espalham ao vento ao som do canarinho

passaros sigam sua jornada

enquanto sigo infinitamente a estrada

de poeira vermelha seguindo sua pegada

em direção ao ap que some entre o céu rotineiro das tardes de domingo

e na sua janela as flores brotam

lindas folhagens como os corações que se amam

na minha janela caem petalas e crescem os espinhos

de um coração quebrado ficou os restilhos

de um buraco no chão nasceu meu tumulo

me enterraram vivo a terra fresca aos pé me puzeram tristeza como rotulo

aquela cruz na estrada foi minha cova

e você sabia , sauas flores a beira do caminho foi minha prova

de nosso entardecer restou labaredas

de luzes ofuscantes de um raiar de sol

a se esconder atrás das montanhas de LÁ a B MÓL

daquela trilha sonora que escrevi ,

olhando a lua em seus olhos

pensando nos bares onde bebi

e no passado onde vivi

e em seu rosto que agora esqueci

os dias que vão passando não deixam duvidas

são como os vidros que caem aos pedaços

impossiveis de se montar , como um quebra cabeças

em um tabuleiro de um milhão de peças

areia caem de meus olhos

me assusto ao me ver em mais um sonho

a noite é longa , o dia é insano

mesmo acordado ainda te chamo

a luz da manhã queima meus olhos

me perdoe se te pareço muito estranho.

__leandro egidio

leandro egidio
Enviado por leandro egidio em 24/06/2014
Código do texto: T4857204
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