O Último dos Leviatãs
O Último dos Leviatãs
Algo rompido nos espaços escuros,
Ecos ressoam no concreto do muro.
Mas eu atravessei além do abstrato,
Mergulhando fundo no imensurável.
Quanta paz almeja o insólito coração?
Desolado pelos tempos da tribulação.
Aparências conspiram para o engano,
A força inexistente que não há ganhos.
Atordoado no profundo dos pensares,
Liberta fúrias na imensidão dos mares.
E o que restou ou o que tenha tornado,
Nada aparenta ao seu sombrio passado.
Victor Cartier