MUNDO AZEDO
Ysolda Cabral
Agregando passado, presente,futuro,
mesclando cores em branco e preto,
vou ficando zonza e mesmo assim apuro,
a vontade de me ver livre do medo.
Medo de viver de fato, eu assumo.
Mas fazer o quê se não mudo?
Revolto-me, saio de mim, sumo.
Quando volto nada faço. Nem luto!
Morrer, nascer de novo, contudo,
sei, nada mudaria meu rumo.
O mundo todo parece surdo,
a tomar limonada com canudo!
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Recife-PE
08.06.2014
Porque hoje é domingo. :)