CAOS
Perderam o freio, entraram na contramão,
Machucaram, caluniaram e humilharam,
Para a defesa, acharam mais fácil atacar,
Se esconderam nas sombras,
Tentaram erguer castelos das cinzas,
Tentaram amar com egoismo e solidão.
Gritaram, correram, tremeram,
Sem raciocinar abriram caminhos,
Para onde estão indo?
Era uma guerra em nós, agora no mundo...
Paginas rasgadas de um livro, quem poderá lê-las?
Rasgaram a alma, mas não acharam respostas.
Fumaça que sufoca os suspiros de dor,
E ofusca a luz impedindo distinguir as cores,
Corpo frio submergindo em águas geladas,
Caos, loucuras, corpos vazios de alma,
Ferrugem que corrói os trilhos,
Caminhos de ida sem volta.
Tanto sangue perdido no chão,
Ainda há tempo de mudar?
Então segura minha mão,
Vem, levanta, caminha descalço sobre os cacos,
Enfrente a sua dor e medos, e viva,
Ou morra porque não tentou.