O Vício

Retornou-se mais uma vez

àquela situação.

A rota da rotina.

O ontem jamais amanheceu

continuando-se na inconsciência do presente.

A máquina do hábito

corrompendo e consumindo a alma,

dominando a vontade de fazer

e deteriorando a vontade de ser,

gelando a vida!

Já não há autonomia

Já não há órbita.

É o vácuo.

Nessa vaga carne

Nessa inebriante carne

Nessa pura carne

Nessa pouca carne

Nessa pobre carne.

Podre carne...

...a quebra da rotina.

Marco Antônio Pinto
Enviado por Marco Antônio Pinto em 04/06/2014
Código do texto: T4832674
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