Noite triste
Noite sombria, minha alma se deleita na tua escuridão;
Pobre de minha alma, triste, e coitado do meu coração;
Lua minha, és a única que me compreendes;
Ouvis-me e me entendes;
Doce som dos galhos secos sendo balançados ao vento;
Doce canção que me cantas com esse teu falar;
Diz-me, que mistérios escondem-se no teu olhar?
Noite amarga, sentimentos me sufocam, sentimentos do qual eu fujo;
Mesmo sendo meu punhal, é em ti que procuro meu refúgio.
Noite fria quem és tu? É apenas uma brincadeira do destino?
Apressa-te, me conte logo, eu não sou mais menino.
Qual cor são teus olhos? Eles me perseguem como uma praga;
Durante a noite, quando durmo, em meus sonhos me perseguem da cor de escarlata.
Lua, tão amável, tão brilhante, em minha mente chega a ter uma forma metafísica;
Teu semblante me encanta, e em teus olhos de escarlata, me fazes flutuar;
E o destino? Nele eu acredito, acredito em algo pré-escrito;
Portanto, eu pensei e cheguei a uma conclusão, meu medo é de cair em engano;
Talvez seja triste dizer-te Lua, mas, eu te amo.