Noite triste

Noite sombria, minha alma se deleita na tua escuridão;

Pobre de minha alma, triste, e coitado do meu coração;

Lua minha, és a única que me compreendes;

Ouvis-me e me entendes;

Doce som dos galhos secos sendo balançados ao vento;

Doce canção que me cantas com esse teu falar;

Diz-me, que mistérios escondem-se no teu olhar?

Noite amarga, sentimentos me sufocam, sentimentos do qual eu fujo;

Mesmo sendo meu punhal, é em ti que procuro meu refúgio.

Noite fria quem és tu? É apenas uma brincadeira do destino?

Apressa-te, me conte logo, eu não sou mais menino.

Qual cor são teus olhos? Eles me perseguem como uma praga;

Durante a noite, quando durmo, em meus sonhos me perseguem da cor de escarlata.

Lua, tão amável, tão brilhante, em minha mente chega a ter uma forma metafísica;

Teu semblante me encanta, e em teus olhos de escarlata, me fazes flutuar;

E o destino? Nele eu acredito, acredito em algo pré-escrito;

Portanto, eu pensei e cheguei a uma conclusão, meu medo é de cair em engano;

Talvez seja triste dizer-te Lua, mas, eu te amo.

L Miranda
Enviado por L Miranda em 17/05/2014
Reeditado em 13/11/2014
Código do texto: T4810094
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