NUVENS DE ALGODÃO
Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
Mas o tio Mário me garantiu que eram de neve
E algumas eram feitas até de algodão doce
Acreditei no tio Mário
Fechei os olhos, provei e gostei
As nuvens se derreteram no céu da minha boca
Num domingo de céu azul claro outonal
Nuvens alvas feito neves se juntaram
E se desenhou uma flor e neste instante
O Sol morno brilhante osculou meu rosto
E as nuvens de neve que ficaram no céu
Se emocionaram e precipitaram derreteram
Em chuva fina ainda com a presença do astro rei
Gostei do algodão doce, do sol, da chuva e da neve
Gostei do sonho que o tio Mário me ofereceu
Não quero mais abrir os olhos
Agora só com o doce beijo do meu amor.