Carranca
Amigo leitor,esta é a vez primeira em que conhecendo grandes gênios que buscaram na "feiura",encontrar o belo.Cito os grandes pintores Goya,Toulouse Lautrec que pintavam as deformidades...Agostinho que,em sua grandiosa obra "Confessiones',busca a pureza através a periferia 'pestilenta' do Homem,tentei mergulhar ,profundamente no lamaçal humano e encontrar a flor de lótús pré emergente.Para tal,utilizei de "cores literárias' fortes que,eventualmente,poderão chocar ao leitor
nota do autor
Carranca
Quando,enfim,exibia o coração inocente,
Cravaram-me,deste punhal, a lamina fria !
Bebi,pois, do amargo fel,que não conhecia,
Hoje,oculto em repulsiva face de demente.
Minh’alma,convulsiona em dores e se debate,
Ah!Deixada,toda branca,mortificada,seminua.
Mostra as chagas exangues ao clarão da lua.
Raça inculta,minha carranca tem humanidade!
Pecadoras,em contrita reza,prodigioso sinal,
Por entre cochos, e mancos,Divina luz desce.
Mavioso canto de anjos caídos,tudo emudece...
Dentro de minha alma,eleva-se imensa catedral.
Ah!Este mundo ,ainda tem humanidade!
Pressinto encantado tempo de quimera,
Ansiei,fundo,entre dores,gemidos,pudera!
Da singela pureza do amar,sinto saudade.
Contempla,enfim,a carranca que cobre a face,
Que entre contorcidas rugas,adormece a criança,
Acalentada por negros querubins,sinuosa dança;
Feliz , na eternidade do tempo antes do desenlace...
Amigo leitor,esta é a vez primeira em que conhecendo grandes gênios que buscaram na "feiura",encontrar o belo.Cito os grandes pintores Goya,Toulouse Lautrec que pintavam as deformidades...Agostinho que,em sua grandiosa obra "Confessiones',busca a pureza através a periferia 'pestilenta' do Homem,tentei mergulhar ,profundamente no lamaçal humano e encontrar a flor de lótús pré emergente.Para tal,utilizei de "cores literárias' fortes que,eventualmente,poderão chocar ao leitor
nota do autor
Carranca
Quando,enfim,exibia o coração inocente,
Cravaram-me,deste punhal, a lamina fria !
Bebi,pois, do amargo fel,que não conhecia,
Hoje,oculto em repulsiva face de demente.
Minh’alma,convulsiona em dores e se debate,
Ah!Deixada,toda branca,mortificada,seminua.
Mostra as chagas exangues ao clarão da lua.
Raça inculta,minha carranca tem humanidade!
Pecadoras,em contrita reza,prodigioso sinal,
Por entre cochos, e mancos,Divina luz desce.
Mavioso canto de anjos caídos,tudo emudece...
Dentro de minha alma,eleva-se imensa catedral.
Ah!Este mundo ,ainda tem humanidade!
Pressinto encantado tempo de quimera,
Ansiei,fundo,entre dores,gemidos,pudera!
Da singela pureza do amar,sinto saudade.
Contempla,enfim,a carranca que cobre a face,
Que entre contorcidas rugas,adormece a criança,
Acalentada por negros querubins,sinuosa dança;
Feliz , na eternidade do tempo antes do desenlace...