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NIRVANA 
Ysolda Cabral 


 

A tarde cai lentamente sobre nós.

Chuva, sol, sol e chuva. Muito vento.

O marasmo sei que é do momento.

Calaram dos oceanos a voz.

 

Não escuto das ondas o bramar!

Tudo parece estar fora de lugar.

Começo a considerar não ser daqui,

e da necessidade de ter que ir...

 

Ir para qualquer canto, ou um canto,

onde o canto dos pássaros seja escutado,

o bramar das ondas seja reverenciado,

e o teu corpo me seja novamente manto..
 

Manto que aquece, acarinha, protege...

Mostra o caminho e se sucede,

sem costura, ou remendado,

Nos livrando do nirvana figurado.



*****

Recife-PE
07.05.2014

* Próximo domingo - 11.05.2014
Dia das Mães 
A minha já é Estrela no Céu.