É SURREAL!
 
 
Um cavalo voando
Um peixe galopando
Uma nota sem som
Um gringo sambando.
 
Um corpo caído
Um tiro perdido
A morte dá o tom
Sem nenhum sentido.
 
A tristeza atroz
Os infindáveis nós.
A lágrima que cai
No silêncio, a sós!
 
O calor do outono
A noite sem sono
A alma que sai
Em busca de abono.
 
O pai contra o filho
O olhar sem brilho
A mãe que se esconde
Atrás do caudilho.
 
È como um morcego
Em desassossego.
E eu pergunto - aonde
Está meu sossego?
 
 
(Milla Pereira)



Este texto faz parte do EC
“Surreal”
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AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
(OBRIGADA!)
 
 
JJ Braga Neto
 
A grande poetisa
nas cinco se esbalda
nos versos desliza
qual conto de fadas;
o leitor que a bebe
vai matando a sede
ao Criador pede
que a proteja, crêdes!


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Jacó Filho
 
Está entre estrofes e rimas,
Trazendo tuas lições de vida...
Tornas-te uma mestra querida,
Sempre que escreves e ensinas...
 
**Parabéns!**
E que Deus nos abençoe e nos ilumine...
Sempre...




Aleixenko
 
Uma conta exata ter resto
Um governo honesto
A saúde melhorando
Um rico esmolando.
 
Um carrasco ter dó
Uma lágrima em pó
Um triste sorrindo
O choro ser bem vindo
 
Um racista interagindo
A verdadeira justiça agindo
Fica aqui meu protesto
Nestes versos atesto.
 

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**Espetacular interação do amigo Aleixenko**
Obrigada, Sir (e marido do Reino de Gorobixaba)
Beijo com imenso carinho
 
(Milla)