Inferno
A luz do Sol penetrava a escuridão,
Este vale de pecados e criaturas do mal podia renascer novamente,
As flores começavam a crescer e o calor afastava o frio,
Um novo dia chegou.
A confissão infinita e o fim,
Nesse mar de trevas, eu podia ver o quanto fiquei preso no inferno.
Aquele Vale das Sombras onde a Morte me procurava,
Estava sumindo gradativamente.
Mas eu permaneço aqui, me agarrando para que não me tirem desse vale,
As coisas podem ter mudado, mas eu ainda mereço ser condenado.
Este vale ainda não foi pior o bastante para mim,
Eu olho o sofrimento e acho graça. Quão mal eu sou?
E a Morte poderia me chamar para ser seu aliado,
Pois sou frio e estou perdendo o poder de sentir.
Eu toco, mas não sinto a sensação. Na verdade, já morri...
E nada como servir com a maldade...
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