SOL A PINO
Sol a pino
inclino-me
ao desatino...
Sombras se escondem,
árvores tombam
trás os montes...
Abrasante calor
Continuo o destino,
contínuo
contíguo
contigo
canto lírico...
Lágrima
rola na fronte,
mistura...
Suor
consoante
consorte...
O grito interior
na mitologia
do mito...
Vomito
palavras
que buscam
sentido
na Poesia
dum rito...
Assim acredito
na possibilidade
do impossível...
De cada
menino
dentro
de cada
menina...
E na concepção do amor...
Elemento Infinito
que Deus
também criou...
Para ser infindo...
e crido
como o fogo...
Na água...
da Terra
cada passo de légua...
Conecto
com os astros
“embandero” o mastro...
Ser vero
severo
sou casto...
Sem desespero
me acho
num cacho de acácias...