SOL A PINO

Sol a pino

inclino-me

ao desatino...

Sombras se escondem,

árvores tombam

trás os montes...

Abrasante calor

Continuo o destino,

contínuo

contíguo

contigo

canto lírico...

Lágrima

rola na fronte,

mistura...

Suor

consoante

consorte...

O grito interior

na mitologia

do mito...

Vomito

palavras

que buscam

sentido

na Poesia

dum rito...

Assim acredito

na possibilidade

do impossível...

De cada

menino

dentro

de cada

menina...

E na concepção do amor...

Elemento Infinito

que Deus

também criou...

Para ser infindo...

e crido

como o fogo...

Na água...

da Terra

cada passo de légua...

Conecto

com os astros

“embandero” o mastro...

Ser vero

severo

sou casto...

Sem desespero

me acho

num cacho de acácias...

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 27/03/2014
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