Orquídeas desbotadas
Naquele bosque de mistério
A menina corre toda chorosa
Por entre belas flores e frutos venenosos
Ela busca uma gota de não sei o que
Um encantamento efêmero e duvidoso
Que faz doer o coração
Que rasga a alma
Arranha o sonho e a esperança
A garota busca o irreal
Mas provando o veneno dos frutos
Ela enxerga o que bem quer
São libélulas douradas
Orquídeas desbotadas
Fantasia compartilhada
A vida toda à deriva
E a menina acorda
Do sonho pro pesadelo
Onde sem imaginação a gente morre
E sem esperança a gente deixa de viver...