Qualquer semelhança
Retorno ao caos retido pelo branco,
No deixar-me a sós no fim da escada,
Ardendo o calor de ter que esperar.
Dissolvo o medo de tantos feitiços,
No vestir-me de eternas lembranças,
Quebrando os cristais dos tempos vazios.
Afogo o triste espaço reservado,
No sem fim de inconfessáveis desejos,
Despencando do último andar da amargura.
Recolho, então, pedaços de brilhos,
No aveludado encontro com a felicidade,
Sorrindo o revelar dos meus novos infinitos.