GENTILEZA
Abra tua boca, ó gentileza!
Canta o teu canto gentil entre as multidões.
Oferece tua mão delicada àqueles que te
atiram pedras. Dê a outra face, gentileza!
Pois quem machuca teu rosto
Não pode depreciar tua alma generosa.
E com o passar dos tempos, todos falarão de ti.
Da mãe gentileza, que oferecia flores
aos seus carcereiros, e perfumava os caminhos
daqueles que lhe lançavam excrementos!
Como és gentil, amada minha...como és gentil!
Quem poderá se igualar à gentileza?
Quem poderá podar os seus brotos?
E haverá um tempo que seus ensinamentos
trarão discípulos de longe, muito longe.
E não haverão limites para sua bondade e doçura!
Pois eis que fizeste súditos! Súditos da ternura...
Súditos da rainha GENTILEZA!
ELISA FLOR