GENTILEZA

Abra tua boca, ó gentileza!

Canta o teu canto gentil entre as multidões.

Oferece tua mão delicada àqueles que te

atiram pedras. Dê a outra face, gentileza!

Pois quem machuca teu rosto

Não pode depreciar tua alma generosa.

E com o passar dos tempos, todos falarão de ti.

Da mãe gentileza, que oferecia flores

aos seus carcereiros, e perfumava os caminhos

daqueles que lhe lançavam excrementos!

Como és gentil, amada minha...como és gentil!

Quem poderá se igualar à gentileza?

Quem poderá podar os seus brotos?

E haverá um tempo que seus ensinamentos

trarão discípulos de longe, muito longe.

E não haverão limites para sua bondade e doçura!

Pois eis que fizeste súditos! Súditos da ternura...

Súditos da rainha GENTILEZA!

ELISA FLOR

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 18/03/2014
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