A ESFINGE

Neste breu celeste infinito

O olhar felino

Segue tua sombra.

As garras

Querem prender

Teu coração na paixão

Intensa e efêmera

De um ínfimo

E frágil instante.

Rápido voo

Da borboleta.

Corpos estremecidos

Nas águas se agitam

Deixando rastros

Da sereia.

Freneticamente

O silêncio deixa escapar

Um suspiro.

Hum!!!

É a alma da serpente.

Lulith
Enviado por Lulith em 06/03/2014
Código do texto: T4717351
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