A ESFINGE
Neste breu celeste infinito
O olhar felino
Segue tua sombra.
As garras
Querem prender
Teu coração na paixão
Intensa e efêmera
De um ínfimo
E frágil instante.
Rápido voo
Da borboleta.
Corpos estremecidos
Nas águas se agitam
Deixando rastros
Da sereia.
Freneticamente
O silêncio deixa escapar
Um suspiro.
Hum!!!
É a alma da serpente.