Onze Meias-Noites - Décima Meia-Noite

Décima Meia-Noite

17 de julho de 2006

00:37 h

Nascendo trevas toda vez que o

Meu cuspe atinge rosto de

Falsos valores de dias inexistentes,

Meu desenhar de novas dedicadas

Linhas de pinturas amargas

Chamam todos os Demônios

Para uma dança safada.

Moloch já fode com Lilith

Sob fogos nas encruzilhadas

E Belial agride muitas crianças

Por ele estupradas em valas.

Que Demônio aqui me inspira

A falar desta Meia-Noite?

Conheço Ela que me inspira,

É Amalya De Todos Os Demônios,

Minha conhecida Deusa Dos Vampiros,

Minha conhecida assassina

De toda humana ferida.

Meia-Noite,

Décima Meia-Noite,

Nasço em uma Meia-Noite!

Amalya,

Diga a mim,

Este humano que quer ser

Um imortal vampiro

A sugar imortal

Todo saber imortal,

Se tenho ainda muito sangue

Para poder sorver

Do meu humano sangue.

Amalya,

Abraçai-me,

Alimentai-me,

Fazei-me nas brumas

De Vossas Noites

Um vampiro longe

Das humanas estacas

Do

Respirar

Por

Vivos

Pulmões

E

Viver

Por

Um

Vivo

Coração.

Amalya,

Vadia

Vampira

Amada,

Que eu seja

O Poeta-Filósofo Errante,

O Errante Filósofo-Poeta,

Por Vales Antigos Sangrentos,

Os Vales De Vossos

Filhos Vampiros,

Filhos como

José Aragón,

Belpha,

Alyana,

Vlamira,

Jetat,

Leath...

Amalya,

Tu que andastes

Com Byron

Pelas tabernas mais eternas

De vampirescos Vales,

Lembrai-me nesta Meia-Noite

Que eu fui

Um

Vosso

Amante

Vampirizado

Em

Vidas

Vampirizadas

Por

Outros

Vales.

Gera o meu sono

Todo o meu ardor

De ser um safado

Contigo,

Amalya!

Aqui há o meu leito vazio

E eu nele a deitaria

Para como Moloch

Fazer-Te minha Lilith,

Amalya!

A Mãe Meia-Noite

Nos protege

Das humanas estacas,

Amalya,

Eu deixo

Os meus humanos dentes

Pulverizados

Nas

Escadarias

De

Castelos

Onde

Muitas

Vadias

Que

Pensei

Amar

Fodem

Com

Os

Demônios

Que

Rastejam

Por

Lá!

Amalya,

Fazei-me

O Seu Deus Dos Vampiros,

Deitemo-nos

À frente de nossa

Fogueira De Beltane,

Façamos

O

Ritual

Do

Unir

Nossos

Ossos

Vampirescos

No

Esqueleto

Que

É

Nosso

Enterro!

Nosso

Enterro!

Nosso

Enterro.

Nosso

Enterro?

Nosso

Enterro...

Muitos vampiros aqui dançam

Fodendo com vários Demônios

Em redor de mim

Em meu leito

E vejo que Amalya

Me chama agora

Para abrir-lhe as frias

Pernas de vampira

E penetrar-lhe

Com o meu fervente

Objeto rígido pênis

Cheio de magia

No corpo cheio de

Vampirescas energias.

Bebo uma água gélida.

Bebo uma água amiga.

Bebo uma água antiga.

Bebo uma água severa.

Bebo uma água conselheira.

Bebo uma água sincera.

Bebo uma água vampiresca.

Bebo uma água vampiresca

Porque a sede humana passou!

Bebo uma água vampiresca

Porque uma vampira,

A Deusa Dos Vampiros,

Amalya,

Uma mulher,

Uma mulher,

Finalmente a mim se oferece

Com

Vampiresca

Alegria!

A Deusa Dos Vampiros

Me chama para

Uma dança safada

Em meu lado

Enquanto

Vampiros

E

Demônios

Fodem

Em

Nosso

Redor!

A Deusa Dos Vampiros,

Uma mulher,

Uma mulher,

Uma mulher acima

Das mulheres humanas

Chama-me para foder

Em meu leito

Onde

Nenhuma

Mulher,

Humana

Ou

Não-humana,

Jamais deitou!

Bebo?

Bebo!

Bebo...

Bebo.

Águas Da Meia-Noite,

Águas Da Madrugada,

Desçam por mim,

Desçam por mim

Aos Vales De Todos

Os Vampiros

E os convidem para

Assistem a Sua Deusa

Foder aqui comigo!

Amor não!

A palavra foder

Não é palavrão

Diante de Vós,

Mãe Meia-Noite,

Mãe Madrugada,

A palavra foder

É palavra de amantes,

A palavra da

Deusa Dos Vampiros,

A palavras deste

Deus De Mim Mesmo

Que sou eu!

Foder!

Foder...

Foder.

Foder?

Amalya?

Demônios?

Vampiros?

Amigos?

Osbolos...

Osbolos,

Maldito Osbolos,

Levastes Amalya,

Levastes os Demônios,

Levastes os Vampiros!

Os

Vampiros

Para

Os

Vales

Deles!

Os

Demônios

Para

Os

Vales

Deles!

Amalya

Para

Os

Braços

De

Byron!

Desapareça

Palavra

Foder!

Desapareça

Foder!

Desapareça!

A Poesia

A Filosofia

Eu

Outro Eu

Eu Verdadeiro

Proibidos

De

Fo...

Desapareça palavra

Que apenas

Momentâneos estados

De desespero material

Pela Meia-Noite,

Pela Madrugada,

Estados como este estado

Do meu estado desesperado

Por Amalya

Ou

Por outra abaixo de Amalya

Poderiam

Fazer-me ter dito

A palavra

Fo...

Desapareça palavra,

Donatien Alphonse François

Lhe chama,

A ele tu convém,

A mim

Tu

Não

Vens

A

Realizada

Aparecer...

Para que

Fo...

Desapareça palavra!

Osbolos,

Leve tal palavra

Para um Deus!

Osbolos,

Leve tal palavra

Para um tal de Deus!

Osbolos,

Leve tal palavra!

Osbolos,

Leve tal palavra?

Osbolos,

Leve tal palavra.

Osbolos,

Leve tal palavra...

Tal palavra

Desconhece-me.

Tal palavra

Desconheço.

01:34 h