Avidyã - O Fim do Equilíbrio

Avidyã - O fim do Equilíbrio

Se ainda pudéssemos ver o outro lado,

Mas como enxergar de olhos vendados?

Milhares de anjos caíram naquela noite,

Eu abri a porta e só havia escuridão.

Os dias se passaram como anos,

E a mesma venda continuou em nós.

Dentro de nós existem sentimentos trancados,

As questões antigas que ninguém responde.

Nem sabemos qual parte da vida se foi,

A ignorância que nos cega nos corrompe.

Se houvesse como tirá-la de nós, seriamos livres.

E não haveria qualquer medo, dor ou agonia.

Os anos pedidos nos distanciam do alívio,

E a terra jamais será nosso terno paraíso.

Ainda sonhamos em encontrar a verdade,

Por que tudo o que resta ao redor é engano.

Liberte minha alma essa noite, por favor!

Aqui é tão frio e cada vez menos me sinto.

São essas mentiras que me tiram do equilíbrio.

O universo não tem paz desde a grande queda.

Milhões de anjos caíram naquela noite,

E a mesma venda continua em nós.

Se houvesse como tirá-la, seriamos livres.

Liberte minha alma nessa noite, por favor!

O universo não tem paz desde a grande queda!

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 15/02/2014
Código do texto: T4692896
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