Avidyã - O Fim do Equilíbrio
Avidyã - O fim do Equilíbrio
Se ainda pudéssemos ver o outro lado,
Mas como enxergar de olhos vendados?
Milhares de anjos caíram naquela noite,
Eu abri a porta e só havia escuridão.
Os dias se passaram como anos,
E a mesma venda continuou em nós.
Dentro de nós existem sentimentos trancados,
As questões antigas que ninguém responde.
Nem sabemos qual parte da vida se foi,
A ignorância que nos cega nos corrompe.
Se houvesse como tirá-la de nós, seriamos livres.
E não haveria qualquer medo, dor ou agonia.
Os anos pedidos nos distanciam do alívio,
E a terra jamais será nosso terno paraíso.
Ainda sonhamos em encontrar a verdade,
Por que tudo o que resta ao redor é engano.
Liberte minha alma essa noite, por favor!
Aqui é tão frio e cada vez menos me sinto.
São essas mentiras que me tiram do equilíbrio.
O universo não tem paz desde a grande queda.
Milhões de anjos caíram naquela noite,
E a mesma venda continua em nós.
Se houvesse como tirá-la, seriamos livres.
Liberte minha alma nessa noite, por favor!
O universo não tem paz desde a grande queda!
Victor Cartier