A Pena de Thor
“Caminho longo, cheio de pedras e areias
Valei-me senhor da gloria e minha senhora das candeias”
Noite escura de meus medos
quanto de meus versos falo de teus efeitos
narcótica neblina, obscuridade sem luar
e ainda sim encontro alguma estrela atrevida
que como eu luto com a vida, ela teima em brilhar...
-E assim posso sonhar-
Sol e lua, sem medos, sem agrura
sem dia claro e noite escura
em um mesmo céu girando no alto de minha cabeça
e não há quem perceba...
mas eu, em desencontrado verso, no avesso do universo
pareço não ter sentido, mas o que oculto é
assim há de ficar... Implícito...
Que o vaso sagrado que bebeu do néctar das estrelas fique escondido...
Tenho um rosto para cada um que caminha comigo
um amigo que se perdeu na dobra do tempo
um amor que foi-se na tempestade
deixando apenas seu perfume no vento...
Não para o meu, mas para o viajante, um ponto e contento!
Partes de tudo...Partes de mim...
Eu Dancei nos eons de Elohin
eu construí com Brahma
e com Shiva destruí...
Reconstruí com Krishnna
e no manto do Cristo ressurgi...
Compreendi e me condoí com o abortado do céu...
dele sorvi a seiva da dor, e do rancor provei o fel
E Lucífer foi a saudade incompreendida de uma distante estrela
o desejo do perdão, que ao coração seria doce tal como mel!
dancei com a serpente que deu ao homem a verdade
realidade contida na genética do fruto da vida...
traição no frescor da liberdade... Eu me alimentei da madre
tomei o leite e o sangue, me fartei de sua benignidade!
A serpente –ambição- se enroscou, me quebrou os ossos
fez parar o coração...
mergulhei no vácuo da imensidão com uma faca no peito
e não importa por onde ande
a faca faz lembrar o meu feito...
Que feito?
facas, deuses e serpentes?
do que fala este andarilho demente?
Falo do nada que guarda o tudo em seu seio
linhas que somente eu posso entender
e para quem vier a ler desejo sorte
mas abençoada seja a morte
um ensaio para a liberdade...
Chega quando quer chegar revelando a escondida verdade!
Enquanto há vida, permaneço alma escondida
nas carnes deste poeta que inventei...
cuja pena é justa do cosmo ao pó
o pesado “Mjölnir” empunhado por Thor
“Caminho longo, cheio de pedras e areias
Valei-me senhor da gloria e minha senhora das candeias”
Noite escura de meus medos
quanto de meus versos falo de teus efeitos
narcótica neblina, obscuridade sem luar
e ainda sim encontro alguma estrela atrevida
que como eu luto com a vida, ela teima em brilhar...
-E assim posso sonhar-
Sol e lua, sem medos, sem agrura
sem dia claro e noite escura
em um mesmo céu girando no alto de minha cabeça
e não há quem perceba...
mas eu, em desencontrado verso, no avesso do universo
pareço não ter sentido, mas o que oculto é
assim há de ficar... Implícito...
Que o vaso sagrado que bebeu do néctar das estrelas fique escondido...
Tenho um rosto para cada um que caminha comigo
um amigo que se perdeu na dobra do tempo
um amor que foi-se na tempestade
deixando apenas seu perfume no vento...
Não para o meu, mas para o viajante, um ponto e contento!
Partes de tudo...Partes de mim...
Eu Dancei nos eons de Elohin
eu construí com Brahma
e com Shiva destruí...
Reconstruí com Krishnna
e no manto do Cristo ressurgi...
Compreendi e me condoí com o abortado do céu...
dele sorvi a seiva da dor, e do rancor provei o fel
E Lucífer foi a saudade incompreendida de uma distante estrela
o desejo do perdão, que ao coração seria doce tal como mel!
dancei com a serpente que deu ao homem a verdade
realidade contida na genética do fruto da vida...
traição no frescor da liberdade... Eu me alimentei da madre
tomei o leite e o sangue, me fartei de sua benignidade!
A serpente –ambição- se enroscou, me quebrou os ossos
fez parar o coração...
mergulhei no vácuo da imensidão com uma faca no peito
e não importa por onde ande
a faca faz lembrar o meu feito...
Que feito?
facas, deuses e serpentes?
do que fala este andarilho demente?
Falo do nada que guarda o tudo em seu seio
linhas que somente eu posso entender
e para quem vier a ler desejo sorte
mas abençoada seja a morte
um ensaio para a liberdade...
Chega quando quer chegar revelando a escondida verdade!
Enquanto há vida, permaneço alma escondida
nas carnes deste poeta que inventei...
cuja pena é justa do cosmo ao pó
o pesado “Mjölnir” empunhado por Thor