METABOLIZADA

à pedra do tempo,

às dores de JÓ,

me desfaço em pó...

a ilusão, alimento...

pranto, o meu unguento...

ais as minhas preces...

sob céu de amianto,

dispo as velhas vestes...

depois sou poesia,

espalhada ao vento...

canção de alegria...

do inferno, isento...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 29/01/2014
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