Infinito

INFINITO

Um dia ouvi a voz do mar, calma, quase num murmúrio

Recordo que nada mais importava, apenas onde eu estava

aquele ar que respirava sem fazer força

Esqueci-me das terras que lá ficaram, da casa que nem

quero lembrar

Olhava os barcos coloridos que me chamavam

Preciso de outros ares, preciso dos mares

preciso do que faz bem

Cantá-me um fado, faz que eu sinta no sangue

que sou de fato deste mar

Guardo todos meus segredos aqui neste

mar que me protege

Danço meu fado como se levitasse em cima

das águas frescas, tão azuis, tão minhas

Danço até chegar ao teu barco de nuances

lindas e fortes

Vamos partir daqui MEU AMOR!

O MAR é INFINITO.....

Isabel

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 26/01/2014
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