Infinito
INFINITO
Um dia ouvi a voz do mar, calma, quase num murmúrio
Recordo que nada mais importava, apenas onde eu estava
aquele ar que respirava sem fazer força
Esqueci-me das terras que lá ficaram, da casa que nem
quero lembrar
Olhava os barcos coloridos que me chamavam
Preciso de outros ares, preciso dos mares
preciso do que faz bem
Cantá-me um fado, faz que eu sinta no sangue
que sou de fato deste mar
Guardo todos meus segredos aqui neste
mar que me protege
Danço meu fado como se levitasse em cima
das águas frescas, tão azuis, tão minhas
Danço até chegar ao teu barco de nuances
lindas e fortes
Vamos partir daqui MEU AMOR!
O MAR é INFINITO.....
Isabel