O BEIJO DO VAMPIRO
Na praia contemplava ao luar
mas no inconsciente a lhe esperar
E o vampiro noturno a passear
a vítima perfeita a procurar
Branca pele na praia via
Sangue novo a garganta pedia
num encontro o desejo surgia
com um passo os corpos, unia
Num imenso amplexo de loucura
sussurou palavras de candura
Teceu-me o espirito com brandura
E beijou-me na cara dura
Em um ósculo de melancolia
Tão doce gota de sangue caía
Enquanto o pulso fraco sentia
sob o luar sua alma transcendia