O sonho escapou entre os dedos das mãos
As estrelas caíram e se perderam no chão
O silencio decretou o fim daquela canção
E a estrada iluminada se fez em escuridão
As estrelas caíram e se perderam no chão
O silencio decretou o fim daquela canção
E a estrada iluminada se fez em escuridão
O pássaro livre ficou preso e perdeu as asas
Quando liberto o mundo todo era a sua casa
Rompeu a ligação que facilitava a travessia
E as lágrimas sequestraram as horas do dia
Os pés confinados não sentem mais o chão
A ventania ingrata arrasou toda a plantação
O riso aparente dizendo que não se importa
Uma ilusão; o coração já não mais suporta!
A ave presa se aborrece com o inesquecível
A vontade carregada de um voo impossível
Reminiscências do universo florido que viu
A nostalgia duma época de brisa primaveril
Os olhos a procura daquele céu de outrora
E lá no íntimo a alma finge que não chora
As flores dos campos perderam o colorido
O pássaro trina baixinho, pois ficou ferido.
A vontade carregada de um voo impossível
Reminiscências do universo florido que viu
A nostalgia duma época de brisa primaveril
Os olhos a procura daquele céu de outrora
E lá no íntimo a alma finge que não chora
As flores dos campos perderam o colorido
O pássaro trina baixinho, pois ficou ferido.
A cada manhã ele luta por outro desfecho
A aspiração se corrompeu em algum trecho
Quem sabe reaver as lindas asas outra vez?
Provocaria o voo mais magnífico que já fez
A aspiração se corrompeu em algum trecho
Quem sabe reaver as lindas asas outra vez?
Provocaria o voo mais magnífico que já fez
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional