Estranho ninho de passarinho, construído pequeninho,
Amarrado em laços inóspitos ao molde de armarinho,
Não cai por terra, nem com sopro de lobo, nem com vento de carapinho.
Estranho ninho de menino, construído de artefato;
Amarrado em laço de aço e nó de torvelinho
Cai fácil da terra; da serra desce ligeirinho.
Passa o tempo, o tempo passa. E de fato!
O Tempo não é medido em nós de marinha,
Passando não desata e não perde a linha
Ensina a quem aprouver o aprendizado
E logo deixa de lado os que esquecem o tratado!
Pensamento de menino é sempre brinquedo;
Novidade, logo deixa de fazer segredo,
Vai embora tecendo outro de alegria arremedo
Cuidados tem passarinho: Com casa, comida e ninho bem feitinho.
O tempo ainda é novo, sempre renovado.
Ontem parecia envelhecido, hoje; sereno olha o caminho.
A balburdia do menino; lá está esperando passarinho!
Vou-me embora; vou logo cedinho,
É tempo e tempo já não tenho,
Nó no céu, amarro de cenho
lamento no horizonte e menino correndo
Cai cai de pedras e tormento
A morte é tristeza, tristeza de outra vida
De outros quinhentos
Poesia se faz de amor dor e lamento
E dos quinhentos até este tempo, nada é nada!
Menino demora no entendimento
E tempo não se agrada do esquecimento
Saudades se avizinha, lá no horizonte
Poesia se faz de confusão, logica e entendimento
poesia só não se faz de tempo ruim
O sol é melhor moldura, enfeita e enobrece a tessitura
Poesia de passarinho é no ninho bem feitinho
Onde o tempo voa de agrado e amor
Poesia se faz de capim seco, goiabada e broa de milho
Poesia só não se faz no calor da discussão a toa
O tempo não perdoa os azedumes da incoerencia
moradia de menino, tinha de ser casa de passarinho.
Amarrado em laços inóspitos ao molde de armarinho,
Não cai por terra, nem com sopro de lobo, nem com vento de carapinho.
Estranho ninho de menino, construído de artefato;
Amarrado em laço de aço e nó de torvelinho
Cai fácil da terra; da serra desce ligeirinho.
Passa o tempo, o tempo passa. E de fato!
O Tempo não é medido em nós de marinha,
Passando não desata e não perde a linha
Ensina a quem aprouver o aprendizado
E logo deixa de lado os que esquecem o tratado!
Pensamento de menino é sempre brinquedo;
Novidade, logo deixa de fazer segredo,
Vai embora tecendo outro de alegria arremedo
Cuidados tem passarinho: Com casa, comida e ninho bem feitinho.
O tempo ainda é novo, sempre renovado.
Ontem parecia envelhecido, hoje; sereno olha o caminho.
A balburdia do menino; lá está esperando passarinho!
Vou-me embora; vou logo cedinho,
É tempo e tempo já não tenho,
Nó no céu, amarro de cenho
lamento no horizonte e menino correndo
Cai cai de pedras e tormento
A morte é tristeza, tristeza de outra vida
De outros quinhentos
Poesia se faz de amor dor e lamento
E dos quinhentos até este tempo, nada é nada!
Menino demora no entendimento
E tempo não se agrada do esquecimento
Saudades se avizinha, lá no horizonte
Poesia se faz de confusão, logica e entendimento
poesia só não se faz de tempo ruim
O sol é melhor moldura, enfeita e enobrece a tessitura
Poesia de passarinho é no ninho bem feitinho
Onde o tempo voa de agrado e amor
Poesia se faz de capim seco, goiabada e broa de milho
Poesia só não se faz no calor da discussão a toa
O tempo não perdoa os azedumes da incoerencia
moradia de menino, tinha de ser casa de passarinho.